Um dos maiores exemplos do fracasso na má gestão esportiva paranaense, fica ainda mais exposta a partir desse final de semana, quando se inicia o Campeonato Brasileiro sem a presença de um só time de futebol do Estado na elite nacional.
Enquanto clubes do nordeste estão comemorando, até mesmo estreias nesse certame, os clubes da capital regrediram, cujo maior exemplo é o Athlético Paranaense, que exatamente no ano de seu centenário, não conseguiu ao menos se manter como figurante, sem mencionar que tal queda também ficou demonstrada até mesmo no campeonato estadual.
Coritiba e Paraná Clube então, decepcionaram em todas as competições que participaram, mesmo após investimentos milionários. (Se bem que investimentos sem critério e competência, não significam nada). Exemplo disso é o Maringá e o Operário de Ponta Grossa, cuja final do estadual trouxeram competitividade digna de grandes clubes, sem, contudo, contar com grandes montas de dinheiros em seus cofres.
Nem é bom lembrar dos tempos idos desses clubes que já foram temidos pelos rivais, sob pena de o torcedor entrar em depressão mórbida.
E ainda abordando os tempos idos, Londrina e Cascavel também desapareceram nesse cenário esportivo, mesmo depois de darem muita alegria aos fanáticos torcedores que ainda tentam estimular diretorias e jogadores. Ou seria melhor dizer estimular os mercenários (dirigentes e atletas), que usam tais clubes para fins lucrativos, apenas para suas contas bancárias.
Há que ser repensado todos os modelos aplicados nos clubes paranaenses, sob pena de em pouco tempo, o futebol profissional deixar de ser o esporte de multidões para se tornar apenas lendas em palcos vazios. E o torcedor apenas poder comemorar o fracasso.
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