Eleita a segunda melhor cidade do Brasil, conforme matéria veiculada à nível nacional, Cascavel convive atualmente com uma situação inusitada e que pode ser nominada como verdadeiramente uma ocultação de cadáver, apesar da boa vontade dos envolvidos na Segurança Pública.
O crescimento do índice de usuários de drogas perambulando em áreas centrais e consequente aumento no número de pessoas em situação de rua, também está repercutindo em matérias jornalísticas estaduais e nacionais, comparando alguns locais da cidade com a Cracolândia de São Paulo, graças aos apensos à legislação penal, especialmente às que versam sobre Direitos Humanos.
Assim como iniciativas na capital do Estado vizinho rendem críticas, ações públicas e até mesmo esdrúxulos processos que impedem ações efetivas para combater esse mal, a cidade de Cascavel, apesar de membros da Segurança Pública em conjunto com os poderes Executivo e Legislativo, envidarem esforços no sentido de encontrar soluções, o que se vê é o crescimento do problema quase na mesma proporção de suas alternativas.
Teóricos de gabinete ou ainda uma legislação de direitos humanos elaborada por desconhecedores de tais problemas na prática, apenas impedem ações efetivas de quem realmente tem o conhecimento da realidade prática para os solucionar, culminando com a proliferação do problema aparentemente insolúvel.
Esse aumento indiscriminado de um problema que impede o crescimento econômico e social da cidade, precisa de união de esforços para o combater e não se tornar “um cadáver a ser ocultado”, já que os reflexos são por demais conhecido, como fechamento de empresas, insegurança populacional e especialmente o aumento de um dos piores cânceres da sociedade, que é o tráfico de drogas e consequente destruição de uma sociedade em progresso.
Ministério Público e Poder Judiciário devem ser convocados para essa cruzada, assim como Legislativo, Executivo e a imprensa estão fazendo.
A não ser que ocultar o cadáver, que já está exalando mal cheiro, não esteja incomodando os teóricos de gabinete.
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